Luciano Cartaxo decide afastar da PMJP parente acusado de receber propina, revela líder

O prefeito Luciano Cartaxo (PV) afastou o assessor jurídico da Prefeitura de João Pessoa, Felipe Moreira Cartaxo de Sá, acusado pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) do Ministério Público da Paraíba (MPPB) de receber propina da empresa Real Energy, por ter intermediado um contrato fraudulento entre a empresa e a Prefeitura de Patos. Os fatos constam da investigação desencadeada pela operação ‘Cidade Luz’.

O afastamento de Felipe Cartaxo foi revelado na manhã desta quinta-feira (9) pelo vereador Milanez Neto (PTB), líder da bancada do prefeito na Câmara Municipal de João Pessoa (CMJP), que ainda saiu em defesa da inocência do parente do prefeito de João Pessoa.

O envolvimento de Felipe Cartaxo no esquema de corrupção desvendado pelo Gaeco foi o principal tema das discussões no plenário da CMJP durante a sessão desta quinta.

A vereadora Raissa Lacerda (PSD) destacou que a Real Energy, uma das empresas envolvidas no escândalo de Patos, já embolsou mais de R$ 30 milhões dos cofres da Prefeitura de João Pessoa durante a gestão de Cartaxo.

A acusação de que Felipe Cartaxo teria recebido propina da Real Energy consta na peça acusatória do MPPB. O esquema foi desvendado pelo Gaeco da Paraíba a partir da delação premiada feito por um funcionário ao Ministério Público do Rio Grande do Norte.

No processo, além da delação que foi homologada pelo Tribunal de Justiça, constam conversas entre os acusados por meio de aplicativo de troca de mensagens. Há ainda uma planilha da empresa com que comprovariam o pagamento de propinas a agentes políticas, bem como recibos de transferências bancárias.

 

Paraíba Online/Foto: Reprodução

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