Depois de ser aprovado sob muita discussão e bate-boca na Câmara Municipal de João Pessoa, agora a polêmica de conceder honraria ao presidente da República, Jair Bolsonaro (PSL), foi transferida para a Assembleia Legislativa, com o agravante de revogar a que foi concedida ao ex-presidente, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que atualmente cumpre pena em Curitiba.
O autor da honraria é o deputado Walber Virgolino (Patriotas), que confere através de um Projeto de Lei o titulo de cidadania paraibana ao presidente.
A justificativa do projeto se deve a três fatores conforme o deputado: Por ser o chefe da nação, por ter ajudado na liberação de recursos da ordem de R$ 300 milhões ao governo do Estado e ainda pela aproximação do Estado com o presidente Bolsonaro.
“Eu acho que nenhum projeto de lei é mais importante do que a aproximação de um Estado de ideologia política distinta com o presidente da República. Acredito que com essa aproximação, nós da Assembleia Legislativa vamos tentar trazer mais recursos para diversas áreas da Paraíba e ajudar o povo de forma efetiva”, explicou.
Sobre as críticas feitas em relação à propositura em detrimento de outras ações relevantes que ele poderia fazer ao Estado, o deputado respondeu que é de primeira legislatura, mas não é limitado e que consegue fazer várias coisas ao mesmo tempo porque tem uma equipe dividas por setores e um projeto não se sobrepõe a outro e que cada um tem sua importância.
Em relação à revogação do título concedido a Lula, Virgolino disse que os processos contra ele por si só justificam o ato.
“Lula foi condenado por dois processos. É réu contumaz. Eu, na condição de delegado de Polícia, de cidadão e de parlamentar, não quero ter como conterrâneo um marginal. Lula deixa de ser criminoso quando responde a vários processos e passa a ser marginal. Eu acho que o Estado da Paraíba devia rever esse título e como deputado, eu farei isso”, afirmou.