Secretário confirma: caso não haja desbloqueio dos recursos, UFCG irá parar


Recentemente o reitor da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), Vicemário Simões, falou que o prazo máximo previsto para que a instituição funcione é o mês de setembro. O motivo da paralisação das atividades seria o contingenciamento de recursos feito pelo governo federal.

Em entrevista concedida à Rádio Correio FM, o professor e secretário de planejamento da UFCG, Camilo Farias, contou que se não houver a reposição dos R$ 27 milhões, que equivalem, segundo ele, a 30% da verba da instituição, as atividades realmente vão ser interrompidas.

Foto: Ascom

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O professor falou também que essa porcentagem é utilizada em atividades de capital e custeio da universidade, que são, respectivamente, os recursos aplicados no patrimônio como obras, mobiliário, livros e computadores; e os recursos que impactam os serviços de conservação como limpeza, vigilância patrimonial, além de água e energia.

O secretário explicou que todas essas atividades serão afetadas, mas que os chamados recursos obrigatórios, como auxílio-alimentação, auxílio-moradia, auxílio-transporte não serão atingidos. Por fim, ele contou também que o objetivo agora é mobilizar os parlamentares para que o governo federal reveja a decisão.

– Conseguimos uma reunião junto ao ministro, com os reitores das universidades e com os parlamentares, a bancada paraibana inteira. Infelizmente nem todos puderam comparecer, mas a reunião foi capitaneada pelos parlamentares. Nessa reunião, infelizmente, a gente não teve uma sinalização que esse desbloqueio aconteceria o mais rápido possível – finalizou.