Na PB, 37 faleceram após sintomas de arritmia

MaisPB | Soma de conteúdo com credibilidade
Pesquisa
ÚltimaHora
12:21 – Vereador cobra a Maranhão eleição no MDB12:14 – Na CMJP, Luciano anuncia obra na Epitácio e terminais de integração11:51 – Kim Jong-un vai ao Vietnã para encontrar Trump11:47 – ONU condena violência nas fronteiras da Venezuela11:27 – Vereador acusa base de não cumprir acordo11:11 – Dívida Pública cai 1,77% e vai para R$ 3,80 trilhão10:50 – Chuva provoca enchentes e queda de 325 árvores10:49 – Ricardo aprova intervenção de João em hospitais geridos por OS10:38 – Preço do material de limpeza varia até 150%10:08 – Vídeo: filho de Ivete Sangalo toca percussão e choca por performance

PARAÍBA
veja as últimas notícias dessa editoria »
CUIDADOS COM A SAÚDE
Na PB, 37 faleceram após sintomas de arritmia
COMENTÁRIOS:
publicado em 26/02/2019 às 08h31
atualizado em 26/02/2019 às 09h46
A- A+
O infarto atualmente é a doença que mais atinge a população no mundo. Na Paraíba, até outubro de 2018, 27 pessoas tiveram morte súbita e 37 faleceram após sintomas de arritmia cardíaca, segundo dados da Secretaria de Estado da Saúde (SES).

No Brasil, segundo dados do DataSUS, morrem mais de 100 mil pessoas vítimas de infarto por ano. Os maus hábitos alimentares e a ausência da prática de exercício físico influenciam diretamente no aumento das doenças cardiovasculares.

De acordo com o coordenador de Cirurgia Cardiovascular da unidade de saúde, Antônio Pedrosa, as doenças cardiovasculares podem ser prevenidas com os cuidados necessários.

“Não há dúvidas de que a melhor maneira de evitar o infarto é reduzir a exposição aos fatores de risco: fumo, obesidade, diabetes, hipertensão, níveis altos de colesterol, estresse e vida sedentária. É fundamental a realização de exames, um check-up preventivo não pode ser desprezado. Recebemos pacientes que, ao investigar o histórico de saúde, detectamos que uma simples mudança nos hábitos diários poderiam evitar que eles tivessem algum problema cardiovascular”, esclareceu.

O professor de 58 anos, Francisco de Assis de Oliveira, faz parte desses números de vítimas de infarto. Ele recebeu atendimento após um infarto no miocárdio, sendo necessária a realização do cateterismo.

“O natal do ano passado marcou minha vida. Em um período festivo como esse, eu estava reunido com minha família, quando comecei a sentir uma dor no peito no lado esquerdo. E, apesar de ser uma dor suportável, era constante. Então, após 15 minutos, pedi que minha esposa me levasse ao hospital. Tive a constatação de um infarto. Recebi os primeiros atendimentos e segui para a cirurgia. Não imaginava passar por isso, mas sou consciente de que não tinha tanto cuidado com minha saúde”, narrou.

O cirurgião cardiovascular acrescentou que não só a prevenção, mas também a busca por atendimento clínico imediato diante de qualquer anormalidade é fundamental.

“Se algum mau funcionamento do corpo for percebido, a melhor saída sempre é procurar um especialista, pois a descoberta precoce de doenças cardiovasculares é um importante passo para o sucesso de um tratamento. Aos infartados, assumir uma atitude mental confiante e positiva é um passo decisivo para a boa recuperação. É importante destacar que pessoas que sobrevivem a um infarto e adotam um estilo de vida saudável, em sua maioria, conseguem retornar à vida normal e reassumir suas atividades profissionais”, afirmou.

O Hospital Metropolitano Dom José Maria Pires, especializado em Cardiologia, em menos de um ano de funcionamento tornou-se líder em número de intervenções por cateterismo no Estado. Foram realizados mais de mil procedimentos hemodinâmicos cardíacos (Cateterismo e Angioplastia). Além de ecocardiograma, eletrocardiograma e cirurgias de alta complexidade, com duração média de 6h a 12h, sendo estas, adulto e pediátrica.

Infarto do Miocárdio

Trata-se de um ataque cardíaco que ocorre quando o fluxo de sangue que leva ao miocárdio (músculo cardíaco) é bloqueado por um tempo prolongado, de modo que parte do músculo cardíaco seja danificado ou morra.

MaisPB