Cabral ri, admite caixa 2 e tenta salvar a pele de Adriana

O ex-governador Sérgio Cabral negou-se a responder as perguntas feitas por Sérgio Moro. Ele seguiu aconselhamento da defesa, respondendo apenas o que foi questionado por seu advogado. Nesse momento, Cabral riu ao ser informado por Moro que “não era uma brincadeira de vaca amarela”.

A defesa, então, pediu a Cabral para que esclareça a relação do seu governo com o Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj) e a Petrobras.

O ex-governador responde que sempre foi uma relação difícil. E que não tinha boas relações com a empresa, já que os interesses do seu governo divergiam da Petrobras em assuntos como a cobrança de royalties.

Perguntado pela defesa, Cabral disse que seu relacionamento com o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa era estritamente institucional. “Jamais tratei de qualquer assunto de apoio a campanha, assuntos financeiros. Jamais solicitei qualquer tipo de apoio financeiro”.

Cabral confirma que comprou artigos de luxo com recursos próprios, feitos, segundo ele, com sobras de campanhas eleitorais. E que este tipo de compra não foi uma tentativa de burlar o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (COAF).

Em seguida, afirma que a mulher, Adriana Ancelmo, não pode ser responsabilizada pelos atos.

“As compras eram feitas por mim. Com recursos meus e sobre minha responsabilidade. Ela poderia até escolher o produto. Mas são recursos meus”.

“Não posso negar que houve caixa 2. É um fato real na vida nacional, e reconheço esse erro. Não tem nada a ver com a minha mulher e muito menos a ver com as acusações de Comperj”, disse. “Minha mulher não conhece nenhum desses personagens citados”.

CARIRI EM AÇÃO

Com Veja

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