O Ministério Público do Paraná identificou dez suspeitos de participação no atentado a tiros contra a caravana do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, nesta terça-feira (27), em uma rodovia do Paraná. A denúncia foi feita pelo Coletivo Advogadas e Advogados pela Democracia (CAAD) e a notícia crime que identifica os envolvidos teve como base relatos obtidos por e-mail e que foram encaminhadas ao procurador e coordenador do Centro de Apoio de Direitos Humanos, Olympio de Sá Sotto Maior.
Segundo a advogada Tânia Mandarino, foram recebidos mais de cem e-mails com denúncias, dentre eles o planejamento do atentado contra a caravana. Em imagens printadas de grupos do Whatsapp e que foram repassadas ao MP, os suspeitos tratam da compra de “miguelitos (grampos utilizados para furar os pneus de veículos)” e, também, sobre a compra de uma arma que seria utilizada no crime.
“Vai na loja de arma compra uma puma 38 ou 44 é mais fácil que do q vc imagina (sic)”, diz um dos suspeitos cuja identidade é mantida sob sigilo. A referência feita a arma é um rifle calibre 38 ou 44.
O CAAD solicitou que o Ministério Público trate o atentado à caravana como crime federal e pediu que os suspeitos sejam presos preventivamente. “Na denúncia, um suspeito é considerado de grande perigo, pois tem porte de armas e seria ligado ao MBL. Estamos considerando esse grupo como é formação de quadrilha, pois eles planejavam um atentado contra a caravana”, diz Tânia Mandarino.
CARIRI EM AÇÃO
Com Brasil 247/Foto: Reprodução google
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