O Instituto de Pesquisa Professor Joaquim Amorim Neto (Ipesq) em Campina Grande, que, atualmente, trata de 140 crianças com microcefalia na cidade, tem passado por dificuldades em relação aos insumos necessários para o atendimento.
Em entrevista nesta quarta-feira, 10, o gerente administrativo do Ipesq, Romero Moreira, afirmou que a instituição não tem nenhum convênio com o poder público e que, por isso, depende das doações das pessoas.
Segundo ele, as pessoas que puderem ajudar podem estar doando fraldas descartáveis do tamanho XG e XXG, pois as crianças atendidas têm por volta de três anos, e leite.
Foto ilustrativa: Agência Brasil
As crianças atendidas no Ipesq não são apenas de Campina Grande, mas também de outras cidades da Paraíba e de outros estados, bem como uma criança que veio de Angola para ser tratada.
– O Ipesq tem feito um trabalho pioneiro, onde faz as pesquisas, após a descoberta da doutora Adriana Melo, em parceria com as universidades do Brasil e de outros lugares do mundo. Temos estudado a melhor forma de tratar essas crianças e ofertado, na medida do possível, um tratamento baseado no que a ciência indica. As crianças que por aqui passam e as famílias têm tido resultados bons. A microcefalia é uma doença séria e severa, que precisa de muitos cuidados. O Ipesq não tem recursos públicos e vive de doações. A sociedade tem contribuído, mas não podemos baixar a guarda e estamos pedindo que a população continue a nos apoiar, pois são muitas crianças e muitas dificuldades – reforçou.
O Ipesq oferece às crianças com microcefalia serviços de fisioterapia, fonoaudiologia, nutrição, acompanhamento médico de todas as especialidades, além de kits de higiene, com fraldas e kit dental, e alimentação, já que algumas precisam de comidas específicas.
Para doar ou entrar em contato com o Ipesq os interessados podem ligar para o número (83) 3201-0403, ou através dos sites: wwww.amorsemdimensoes.com.br e www.fraternidadesemfronteira.org.br , onde as doações podem ser feitas através de cartão de crédito e transações bancárias.
*Informações da Correio FM