Polícia da PB e PE ainda busca suspeitos de participarem da morte do policial

A morte dos oito suspeitos de estarem envolvidos no roubo ocorrido na cidade de Santa Cruz do Capibaribe, em Pernambuco, e que terminou com um policial morto e outro ferido, não foi o fim das investigações policiais sobre o caso. A ação policial que culminou nas mortes ocorreu no limite entre as cidades de Barra de São Miguel e Riacho de Santo Antonio, na Paraíba. De acordo com o secretário de Segurança da Paraíba, Jean Francisco, outras pessoas ainda estão sendo procuradas e as autoridades trabalham para encontrar novos suspeitos.

“Ainda tem uma parte do grupo que precisa ser localizada. A gente ainda tem algumas ações em andamento, inclusive de buscas e apreensões. São grupos que agem com crimes patrimoniais muito violentos e precisamos dar resposta dura a isso”, declarou o secretário durante entrevista coletiva concedida nesta quarta-feira (3).

Todos os mortos já foram identificados e, conforme Jean Francisco, o grupo agia dividido, já que cada um tinha um papel específico dentro do bando. “O papel desse segundo grupo era esconder as armas, dividir o dinheiro e dar fuga aos outros. Uma parte faz a linha de frente e a outra parte atua de outra forma. As mulheres participavam do levantamento”, esclareceu.

As polícias, conforme informou o secretário continuam articuladas para concluírem essa operação. “Continuamos com articulações com Pernambuco, lá também estão fazendo uma parcial da operação, a gente vai fazer o compartilhamento das provas”, disse.

O secretário Jean Francisco explicou que no momento do confronto não havia policiais da Paraíba em ação. Somente após as mortes já terem acontecido é que a polícia paraibana chegou ao local. Ele defendeu a reação das autoridades pernambucanas e que no momento da operação não poderia ter tido recuo.

“Os policiais sendo atacados, eu jamais orientaria a recuar. Isso não existe. Durante as abordagens que fizemos, nós também poderíamos ter nos deparado com a mesma situação e a reação seria a mesma. Nós já tivemos situações parecidas com a polícia paraibana e com um número muito menor de policiais não houve recuo e conseguimos apreender, acho que vocês lembram, uma metralhadora ponto 50. Nossa guarnição se colocou em situação de perigo até que chegasse o reforço”, explicou.

Informações Portal Correio