Nos últimos anos, a busca pelo sorriso perfeito ganhou uma grande ajuda: as lentes de contato dentais, moldes laminados de porcelana que são colocados nos dentes para tornar a aparência do sorriso mais uniforme e brilhante. O método se popularizou no Brasil e vem ganhando adeptos de todas as faixas etárias, pelos resultados estéticos e praticidade no tratamento. Porém, segundo o professor de Odontologia da Unifacisa, Rodrigo Alves, há alguns pontos e cuidados importantes a serem avaliados antes da colocação das lentes de contato dentais.
“Quando o tratamento não é indicado pelo dentista, há o risco de um desgaste exagerado nos dentes e do comprometimento da saúde bucal a médio ou longo prazo. Vale lembrar que, na maioria das vezes, o tratamento é multidisciplinar e envolve a ortodontia (uso de aparelho dental) e a periodontia (tratamento da gengiva) para que se tenha o resultado mais favorável e saudável. Quando bem indicado e executado, esse tratamento é duradouro e não oferece riscos à saúde do paciente, desde que ele se mantenha cuidadoso com a higiene dental diária e atento às visitas periódicas de manutenção com o dentista”, destaca Rodrigo.
E quais são as avaliações necessárias para que o paciente esteja apto a colocar as lentes de contato dentais? Rodrigo explica alguns parâmetros que os profissionais utilizam para definir tal aptidão. “A avaliação consta da observação de cáries e inflamação gengival, funcionalidade da oclusão e posicionamento dentário do paciente, além de radiografias em alguns casos. Após a avaliação completa e detalhada, pode-se indicar o tratamento com laminados cerâmicos com a perspectiva de recuperação estética, como cor, textura, posicionamento, formato e volume, e também funcional, dirigindo as forças para os dentes adequados, por exemplo”.
Rodrigo também detalha os motivos das lentes de contato dentais terem se popularizado nos últimos anos. “A popularização se deve a fatores como o surgimento de novas tecnologias para a confecção das lâminas de porcelana por um processo digital, a longevidade e previsibilidade do tratamento aliado à técnicas que priorizam o mínimo desgaste dental. Se tornando assim, menos invasivas e trazendo um impacto positivo na qualidade de vida dos pacientes, restabelecendo um sorriso confiante”, completa o professor.
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