Ministério da Saúde alega não ter previsão para repasse de vacina pentavalente aos postos da PB

Após denúncias de mães que estariam tendo que pagar para vacinar seus bebês por falta da vacina pentavalente nos postos de saúde da Paraíba, o Portal ClickPB procurou o Ministério da Saúde, o mesmo disse que não existe previsão de retomada do repasse das vacinas e alegou complicações com os fornecedores. Ainda informou que mais de 88 mil vacinas são destinadas ao estado da Paraíba. A última remessa da pasta foi feita em outubro, com o envio 885 mil doses para todo o país e 14 mil para a Paraíba.

Confira a nota enviada pelo órgão ao Portal ClickPB:  

NOTA                       
“O Ministério da Saúde informa que distribuiu mais de 4,7 milhões de doses da vacina pentavalente aos estados de todo o país neste ano, sendo mais de 88 mil para o estado da Paraíba. A última remessa da pasta foi feita em outubro, com o envio 885 mil doses para todo o país e 14 mil para a Paraíba. Em novembro, não foi possível realizar o envio, pois a carga que chegou ao Brasil está aguardando parecer da OPAS para posterior liberação da Anvisa. Tão logo essas doses sejam liberadas para uso, serão distribuídas aos Estados.
 
A remessa de vacina pentavalente, adquirida por intermédio da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), foi reprovada em teste de qualidade feitos pelo Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde (INCQS) e análise do Ministério da Saúde. Por este motivo, as compras com o antigo fornecedor, a indiana Biologicals E. Limited, foram interrompidas pela Organização Mundial da Saúde (OMS), que pré-qualifica os laboratórios.

A pasta solicitou a reposição do fornecimento à OPAS. No entanto, não há disponibilidade imediata da vacina pentavalente no mundo e ela não é fabricada no Brasil. Foi feita nova aquisição de 6,6 milhões de doses e essas vacinas começaram a chegar de forma escalonada em agosto no Brasil. Quando os estoques forem normalizados, o Sistema Único de Saúde fará busca ativa pelas crianças que completaram dois, quatro ou seis meses de idade, entre os meses de agosto e novembro, para vaciná-las.

A distribuição de todas as vacinas nos municípios é de competência das Secretarias de Saúde dos Estados. Os pais que por ventura não conseguiram vacinar seus filhos devem procurar as salas de vacinação nos municípios e programarem a vacinação das crianças, conforme o cronograma de imunização. O funcionamento das salas de vacinação é responsabilidade dos municípios.”