Janeiro Branco: você também cuida da sua saúde mental?

Com a chegada do um novo ano muitas metas sobre a saúde física, organização financeira e aquisição de bens materiais são estabelecidas por muitos. Porém, uma área de extrema importância muitas vezes é deixada de lado, que é o caso da saúde mental.

A campanha do ‘Janeiro Branco’, em alusão ao branco que representa a paz, e comumente usado nas noites de virada de ano, vem com o propósito de pautar os assuntos referentes à saúde mental do indivíduo, e desafogar os estresses gerados pela ansiedade e afazeres diários.

De acordo com a psicóloga Cristina Costa, que abordou sobre o tema, em entrevista concedida à uma rádio local, nesta sexta-feira (3), o tema da campanha desta edição é ‘Quem cuida da mente, cuida vida’, e falou sobre como se deu o início da campanha no Brasil, que valoriza a saúde mental.

“Em 2014, foi lançada em Minas Gerais, mas já se estendeu por todo o Brasil. A campanha surgiu com a preocupação que se tem com a saúde mental, pois nós vivemos em um tempo de muita ansiedade e diversos problemas, e nada melhor do que se fazer uma higiene mental logo em Janeiro, já começando o ano buscando mudanças.”

A psicóloga enfatizou que todos estão sujeitos à situações relacionadas ao estresse diário, inclusive os próprios atuantes e estudiosos da área.

“Nós psicólogos também sofremos com as angústias do cotidiano, não há nenhuma imunização para as angústias do cotidiano. Ninguém está imune, e nós precisamos aprender a desacelerar e saber até onde vão os nosso limites. O seu limite, quem respeita é você, e não o outro.”

Além disso, a especialista ainda abordou sobre a ansiedade, que segundo ela, se trata de um dos grandes males da sociedade atual, que gera conflitos internos, e acarretam em outras consequências para a vida do ser humano.

“Ansiedade vem de dentro pra fora, existem pessoas explosivas e são ansiosas, e as silenciosas também sofrem. Para as silenciosas, é muito complicado, pois elas sofrem caladas, não conseguem externalizar suas ansiedades com tanta facilidade. Nós queremos que as pessoas parem com esse ‘mimimi’ de diminuir a dor dos outros.”