Venda milionária de atacante do Porto pode favorecer clubes paraibanos

 Um dos principais jogadores paraibanos da atualidade, o atacante Tiquinho Soares, do Porto, de Portugal, pode ajudar alguns times paraibanos mesmo de longe.

O atleta, que é natural de Sousa, está sendo sondado por alguns clubes europeus, e sua transferência milionária poderá reforçar os cofres das equipes paraibanas, principalmente do CSP.

Como informou o jornalista Iago Sarinho, do jornal A União, o Tigre Praiano ainda detém percentual dos direitos federativos do atacante e, com isso, seria o maior beneficiado. Porém, os outros clubes paraibanos que Tiquinho defendeu também poderiam lucrar com a transferência, casos de Botafogo-PB, Treze e Sousa.

Paraíba Online • Venda milionária de atacante do Porto pode favorecer clubes paraibanos

Foto: Divulgação / FC Porto

Tiquinho e CSP mantiveram contrato entre 2012 e 2015. Entretanto, o jogador passou a maior parte do tempo emprestado a outras equipes.

O principal interessado na contratação do atacante de 28 anos é a Roma, da Itália. Segundo o GloboEsporte.com, o valor da transferência gira em torno de 93 milhões de reais. O contrato do atleta vai até junho de 2021 e prevê multa rescisória de cerca de 180 milhões reais.

Apesar disso, a mudança de clube não deve acontecer agora. É provável que o negócio só tenha um desfecho final na janela de transferências do meio do ano.

Tiquinho Soares vive grande fase do Porto, onde marcou sete gols nos últimos sete jogos. No Campeonato Português, o camisa 29 tem cinco gols e uma assistência em 13 partidas. Já na Liga Europa, são três gols em cinco pelejas disputadas.

Nascido em Sousa, o jogador não teve vida fácil na infância. Em 2018, em entrevista à ESPN, o paraibano revelou todas as dificuldades que passou antes de estourar no futebol.

– Já trabalhei de muitas coisas, como servente de pedreiro, churrasqueiro, e vendia sacolé também, lá no sertão da Paraíba. Teve um dia que eu fui vender sacolé no jogo lá no terrão da minha cidade e o pessoal acabou com todos os meus produtos. O problema é que ninguém me pagou e eu voltei para casa sem dinheiro – contou.