Deficiência de vitaminas durante a gestação aumenta risco de autismo em bebês

No  ano de 2018, um relatório do Centro de Controle de Doenças (CDC) mostrou um aumento na porcentagem de crianças com transtorno do espectro do autismo (TEA) nos Estados Unidos.

Segundo o estudo, uma em cada 59 crianças tem autismo. O autismo, conforme a pesquisa, é quatro vezes mais comum em meninos do que meninas. Além disso, tem se tornado mais frequente em crianças da etnia branca.

Foto: Reprodução/ Internet

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Durante entrevista concedida a uma emissora de rádio local, o médico nutrólogo, Alexander Gomes, falou que estudos apontam que a anemia, bem como a deficiência da vitamina D nas gestantes são fatores de risco para o transtorno nos bebês.

– Hoje é possível prevenir o autismo. Uma pesquisa do Jama psychiatry, de 2019, mostrou que mulheres com anemia no começo da gestação têm um risco muito maior de ter filho autista. Como a maioria das gestações são por surpresa, muitas têm anemia por deficiência de ferro. A vitamina D baixa na gestação o risco é aumentado de ter filhos autistas- disse o médico.

Os fatores associados a um maior risco de autismo  também são a idade avançada dos pais, mutações genéticas, nascimento antes da 37ª semana de gestação e nascimento de múltiplos.