Saiba que hospitais da Paraíba estão preparados para atender casos de coronavírus

A Paraíba foi o segundo Estado do Brasil a se mobilizar no sentido de prevenção e atendimentos de casos de coronavírus. De imediato, três hospitais serão referência no Estado, a exemplo do Complexo Infecto Contagiosas Clementino Fraga, Hospital Universitário Lauro Wanderley (HULW), em João Pessoa e o Hospital Universitário Alcides Carneiro (HUAC), caso a doença chegue ao Brasil. Por enquanto há 13 casos suspeitos no país, mas nenhum foi confirmado.

A Rede Ebserh informou que adquiriu emergencialmente equipamentos de proteção individual para trabalhadores da área assistencial, por meio de contratos já vigentes. Serão máscaras, luvas, aventais e óculos, totalizando investimentos de R$ 1,2 milhão na segurança dos colaboradores dos hospitais da rede.

Também foi instituída a veiculação de um boletim diário com informações atualizadas do Ministério da Saúde e da OMS, apoiando os hospitais nas diretrizes regulatórias e assistenciais, além da participação no grupo do ministério que trata das estratégias sanitárias sobre o coronavírus no Brasil.

A Ebserh está elaborando, ainda, um protocolo assistencial próprio, que poderá ser compartilhado com outras instituições, com informações sobre como receber o paciente suspeito de contágio pelo coronavírus, quais encaminhamentos, que tipo de isolamento, entre outros passos.

O Hospital Clementino Fraga, segundo o Estado, também tem estrutura hospitalar preparada para atender casos suspeitos de coronavírus. “Na eventualidade de ser identificada alguma vítima em outro serviço da rede, está previsto até o transporte aeromédico para garantir o melhor tratamento disponível para este paciente. Nós estamos atentos ao que acontece no mundo e preparados”, garante o secretário da Saúde, Geraldo Medeiros.

O secretário pontua a possibilidade de adquirir equipamentos de proteção individual (EPI) em maior volume, caso seja necessário, além de aumentar a vigilância em portos, aeroportos e fronteiras, como sugere o protocolo do Ministério da Saúde. “Se for necessário, iremos aderir a uma ata para aquisição de EPI para proteger pacientes e profissionais”.

Fonte: Secom com Portal Correio