Eleições 2022: Abstenção atinge 20,9%, maior percentual desde 1998; na Paraíba, índice chega a 17,29%

Número significa que mais de 32 milhões de eleitores que estavam aptos não compareceram às urnas.

Mais de 32 milhões de eleitores não compareceram às urnas neste domingo (2), segundo dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O nível de abstenção, de 20,9%, é o mais alto desde as eleições de 1998, quando 21,5% do eleitorado não votou.

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O maior percentual de abstenção foi registrado em 1994, quando cerca de 1 em cada 3 eleitores aptos não compareceram.

A abstenção tem crescido desde 2006, quando 16,8% dos eleitores não votaram. Em 2010, o índice subiu para 18,1%. Quatro anos depois, foi para 19,4%. E nas eleições presidenciais passadas, em 2018, alcançou 20,3%.

Em número de eleitores, a porcentagem desse ano representa 32 milhões de pessoas. No primeiro turno de 2018, 29,9 milhões de votantes se abstiveram do voto.

Rondônia lidera abstenção

O percentual de abstenção entre os estados variou de 16,%, em Roraima, a 24,6%, em Rondônia. Em São Paulo, maior colégio eleitoral do país, a taxa de abstenção foi de 21,6%, já em Minas Gerais, segundo estado em número de eleitores, foi de 22,2%. No momento em que os dados foram coletados, 98,5% das urnas haviam sido apuradas.

Em comparação com 2018, a abstenção aumentou em quase todos os estados. As exceções são Tocantins, Sergipe, Rio de Janeiro, Mato Grosso e Distrito Federal.

A maior mudança ocorreu no Acre. Em 2018 a abstenção no estado foi de 19%, enquanto agora foi de 22,3%.

FONTE: Click PB